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Projeto de Site Pedagógico de Autoaprendizagem

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INTRODUÇÃO

Este site pedagógico é direcionado para crianças da educação infantil a partir de 4 anos de idade, suas famílias e professores, e tem como intuito promover processos de autoaprendizagem por meio do teatro/educação digital, no que tange aos estereótipos e pré-conceitos difundidos em conteúdos midiáticos digitais produzidos para a infância, em especial aqueles relacionados a temáticas sexistas.

A temática deste projeto surgiu no início do curso de Especialização em Arte/Educação Intermidiática Digital, durante a disciplina: "Arte/educação versus e-Arte/Educação no contexto da cultura digital e não digital: Abordagem Triangular versus Sistema Triangular Digital", ministrada pela professora Drª Fernanda Pereira da Cunha, em que compreendemos que a arte/educação pós-modernista parte da valorização do contexto do educando, que por meio de ações críticas e questionadoras (re)significa suas experiências, ampliando assim sua visão de mundo.

 

Indo na contramão do ensino bancário –  qual, segundo Paulo Freire, concebe o professor como único detentor do conhecimento, que é "depositado" acriticamente na cabeça dos educandos por meio de solilóquios docentes (2013, p. 79) –  surgiram os questionamentos motrizes deste estudo:

O que compõe o contexto cultural dos meus educandos?

O que compõe o contexto cultural digital das crianças da educação infantil a partir de 4 anos?

Como compreender seus interesses, e assim (re)significá-los criticamente

por meio da arte/educação?

Neste momento o Departamento de Educação Infantil do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás - DEI/CEPAE/UFG foi o local em que estes questionamentos começaram a se ampliar, juntamente com o agrupamento Tatu-Bolinha, composto de crianças de 3 a 4 anos de idade, bem como o agrupamento Jacaré, composto de 15 crianças de 4 a 5 anos de idade. 

Mediante estes questionamentos foi iniciada uma pesquisa acerca dos consumos presentes no universo digital das crianças da educação infantil – considerando que o universo digital engloba o universo não digital (CASTELLS, 2005).

As primeiras buscas acerca dos consumos midiáticos realizados por educandos da primeira infância do DEI/CEPAE/UFG - descritas no blog (clique aqui para ter acesso à postagem) deste site - revelaram que:

 

"o que as crianças de 4 a 5 anos no DEI/CEPAE/UFG têm consumido são majoritariamente desenhos animados e filmes. Dos conteúdos mencionados pelas crianças, esmagadora maioria possui personagens e protagonistas do gênero masculino e brancos (gráfico 4). Nas categorias disponibilizadas após assistência dos conteúdos, é também possível perceber a categoria princesas é mencionada apenas por meninas, enquanto a maior parte dos conteúdos que apresentam tema de luta foram mencionados por meninos." (LYRA, 2017, disponível em: <https://yasminlyra.wixsite.com/arteeducacao/single-post/2018/09/28/O-que-as-crian%C3%A7as-pequenas-consomem-e-apreciam-na-internet>)

A partir desta primeira triagem ascendeu-se a necessidade de trabalhar com os possíveis estereótipos sexistas disseminados pelos consumos digitais das crianças pequenas, e como tais estereótipos vem contribuindo para uma formação machista de meninos e meninas, ditando regras sociais de conduta, identidade e poder nas relações entre os cidadãos.

O pesquisador e professor Dr. Alberto Moreira, em um estudo acerca da cultura midiática e educação infantil, fala sobre a existência de oligopólios midiáticos, majoritariamente com sede nos Estados Unidos, que vem definindo e propalando a maior parte das informações, valores e atividades de adultos e crianças em todo o mundo: 

"São esses oligopólios midiáticos que produzem, distribuem e organizam, em escala global, a maior parte da informação e das atividades culturais como música, cinema, filmes, shows, livros, revistas, bem como entretenimento, esporte, jogos, lazer, o mercado das artes e a indústria da fantasia infantil e juvenil. (Herman & McChesney, 1997; Curran & Gurevitch, 1997)." (MOREIRA, 2003, p. 1205)

 

 A indústria cultural – que tem forte presença nos ambientes digitais – atualmente não tem como única função vender produtos em todas as esferas de consumo, mas o de formar, desde a mais tenra idade, para este consumo de símbolos e comparações que tomamos pela realidade.

Neste mercado de bens simbólicos e culturais, grandes empresas (re)criam e propagam valores, muitas vezes machistas, e, como diz o educador José Francisco de Almeida Pacheco, a escola não é um espaço físico, escola significa pessoas, e pessoas são valores.

 

Que "escolas" digitais estão educando os valores que formam a criança pequena?

Em defesa de uma educação crítica e autônoma que possibilite aos cidadãos mais consciência dos valores que os constituem, as propostas apresentadas neste site se guiam pela abordagem triangular digital, e abarcam também as famílias e professores das crianças da educação infantil a partir de 4 anos de idade, uma vez que estas três figuras estão inter-relacionadas na (re)elaboração e disseminação de preceitos que formam a criança pequena, algumas vezes, preceitos estes recheados de estereótipos e pré-conceitos de gênero.

TEMA PROBLEMA

Como discutir por meio do teatro/educação digital, estereótipos e pré-conceitos de gênero disseminados em conteúdos digitais consumidos pelas crianças a partir de 4 anos de idade?

OBJETIVO GERAL

Promover reflexões por meio do teatro/educação digital acerca de estereótipos e pré-conceitos de gênero que podem estar sendo disseminados por conteúdos digitais consumidos pelas crianças a partir de 4 anos de idade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Criar estratégias de identificação dos estereótipos e pré-conceitos de gênero presentes nos consumos midiáticos das crianças da educação infantil a partir de 4 anos;

- Promover espaços para diálogo e formação com famílias e professores acerca da presença destes estereótipos no cotidiano das crianças, e os reflexos na formação humana da nossa sociedade;

- Desenvolver coletivamente e disponibilizar no site ações digitais, vídeos e atividades de auto-aprendizagem que promovam a reflexão crítica acerca dos consumos midiáticos na infância;

JUSTIFICATIVA

A criança enquanto cidadã de direitos e deveres garantidos pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente tem direito à uma educação que promova autonomia e criticidade acerca da cultura em que está inserida, digital e não digital.

 

Destarte, o projeto de estudo e autoaprendizagem para crianças, famílias e professores aplicado neste site se justifica a medida que promove reflexões e possibilidades de aprendizado em benefício de uma sociedade mais igualitária, em que as ações, vestimentas, pensamentos, corporeidade, relações sociais, não sejam marcadas por maniqueísmos sexistas, que apenas promovem o pré-conceito e distanciamento entre os cidadãos.

A infância está cada vez mais conectada com meta expressões artísticas, especialmente nas instituições escolares de educação infantil, e residências com acesso à luz elétrica e acesso a internet por meio do computador, tablets, televisões e principalmente smartphones. Quando buscamos, entretanto, dados concisos que indicam esta participação da primeira infância brasileira na ciber cultura – para assim mapearmos estes consumos – dificilmente os encontramos - como exposto em pesquisa descrita no blog (clique aqui para acessar a postagem) deste site. 

 

Diante do exposto, este site também contribuirá para promover estudos no âmbito do teatro digital, educação infantil, e estereótipos de gênero nos conteúdos digitais consumidos primeira infância, bem como alertar famílias e professores sobre o universo cultural digital infantil, evitando julgamentos como o da charge abaixo, que mostra o que é esperado das crianças em relação as escolhas de seus brinquedos e brincadeiras:

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A sociedade contemporânea não pode ser compreendida sem considerarmos os ambientes digitais em que está inserida, onde se realizam consumos de e-conteúdos. Desenhos digitais, vídeos para crianças, brincadeiras filmadas, jogos online, programas de YouTube, vlogs! São múltiplas as formas de conexão da criança desde a primeira infância e, portanto, enquanto famílias, professores e sociedade, não podemos fechar nossos olhos para a cultura digital infantil, e principalmente o que ela vem disseminando.

Você sabe o que está consumindo na internet?

Você sabe o que seus filhos consomem na internet?

Você sabe o que seus educandos consomem na internet?

Você sabe quais são os principais interesses das crianças de 4 a 5 anos no ambiente digital?

Você sabe o que estes consumos midiáticos (desenhos, vídeos, jogos)

estão ensinando para as crianças?

Estas perguntas surgiram juntamente com o trabalho realizado com a educação infantil no Departamento de Educação Infantil da Universidade Federal de Goiás – DEI/CEPAE/UFG, em que percebi a forte influência de filmes, desenhos, vlogs e jogos direcionados para o público infantil em suas brincadeiras, corporeidade e reflexões cotidianas no ambiente escolar e familiar, conforme descrito na introdução deste projeto.

 

Neste período foi possível perceber que os consumos midiáticos das crianças reforçavam pré-conceitos e estereótipos sexistas, separando o comportamento, corporeidade, vestimentas, desejos, materiais coletivos e individuais, pensamentos das crianças entre “coisas de menino” e “coisas de menina”.

 

A falta de reflexão nos espaços educativos acerca das pluralidades de gêneros existentes na sociedade, contribui para a disseminação de padrões culturais machistas, além de estimularem a sexualização infantil de meninas precocemente, como afirma a professora Gina Vieira em palestra no TEDx Universidade de Brasília (disponível na secção material de apoio – experiências exitosas, clique aqui para acessar).

Desde a concepção a questão da sexualidade e gênero é sempre urgente, e motivo de festejo por meio dos hodiernamente famosos "chás de revelação": "Qual o sexo do bebê?", "É menino ou menina?"
 
A imagem ao lado, presente na página do Pinterest disponível neste site, mostra um convite de "chá de revelação", que determina duas possibilidades de gênero para a criança que virá nascer, vinculados a dois futuros: se menina (escrita com letra cor de rosa), será uma bailarina, se menino (escrito de fonte azul), será um lutador. O convite determina o código de vestimenta dos convidados com duas possibilidades de cores, de acordo com seu palpite rosa para quem acha ser menina, e azul para quem acha ser menino.
 
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O texto descrito acima comprova alguns dos estereótipos sexistas encontrados no início desta pesquisa (presentes no blog deste site), em que dentre os conteúdos digitais mais consumidos pelas crianças de 3 a 5 anos do DEI/CEPAE/UFG, meninas consumiam mais produtos de coloração rosa, enquanto meninos consumiam mais super-heróis, todos eles grandes lutadores.

Ao falar sobre os temas geradores, Paulo Freire nos adverte que "as palavras estão grávidas do mundo". Que mundo nossa linguagem está gerando? 

O filósofo britânico John Langshaw Austin (1911-1960) estudou os atos da linguagem, trazendo o conceito de “performatividade”. Austin chamou de “performativas” as frases que não têm uma função apenas descritiva, como “O livro está sobre a mesa”, mas que realizam uma ação ao serem ditas, por exemplo: “Declaro aberto este congresso”. Essas ações realizadas na anunciação do próprio enunciado foram chamadas de “ilocução” (SILVA, 2011, p. 92). 

Tomaz Tadeu e Silva (2011, p. 92) nos adverte que a performatividade faz com que a identidade não seja mais algo estático, mas como algo em constate movimento e transformação. Por conseguinte definições acerca do sexo dos bebês, tais como "será uma bailarina" ou "será um lutador" são altamente performativas, uma vez que resposta traz consigo uma série de marcas identitárias que definem as relações e formas de tratamento que formam a criança, visto que somos seres histórico-culturais e nos desenvolvemos em sociedade.

A linguagem é performativa, e estrutura relações de poder ao significar tudo aquilo que medeia as relações que nos constituem enquanto humanos, criando representações da cultura dominante que dissemina concepções binárias, castradoras e hierarquizadas de gêneros, e que, consequentemente, estão sendo reforçadas nos conteúdos consumidos pelas crianças. 

Mas o que significa "gênero"?

O conceito de gênero surge dentro dos movimentos feministas, primeiramente como tentativa de questionar as representações biologizantes de "sexo", que restringem o corpo a duas possibilidades: homens masculinos ou mulheres femininas. Sob influência das sisões platônicas e cartesianas entre corpo e mente - o primeiro sendo associado ao feminino e o segundo, dito superior, ao masculino - "sexo", em algumas teorias de gênero, passou a denominar as características biológicas do corpo, ditas imutáveis e determinadas pelas ciência, enquanto o "gênero" foi designado como termo para tratar estritamente dos significados culturais designados a este corpo. 

 

Neste âmbito, o gênero é uma qualidade identitária independente do sexo, que está intrinsecamente ligada à cultura e as relações de poder e dominação que a constituem, e que tendem a subordinar o "gênero" em relação ao "sexo". 

A pesquisadora e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dr.ª Guacira Lopes Louro, levanta, porém, o seguinte questionamento: "existe um domínio biológico que possa ser compreendido fora do social? É possível separar cultura e biologia?" (1997, p. 44) 

Seguindo pelo mesmo viés de estudo, Judith Butler, filósofa pós-estruturalista estadunidense que tem grandes estudos sobre o feminismo, faz-nos refletir que: não será o sexo também uma construção cultural produzida por discursos científicos? O sexo é apenas binário e imutável? Se o conceito de sexo também foi formulado dentro de um contexto cultural por signos sociais da cultura – em que a ciência está inserida e é produto dela, será que existe mesmo a distinção em relação ao epíteto gênero? (2012, p. 25)

Se o sexo é, ele próprio, uma categoria tomada em seu gênero, não faz sentido definir o gênero como a interpretação cultural do sexo. O gênero não deve ser meramente concebido como a inscrição cultural de significado num sexo previamente dado (uma concepção jurídica); tem de designar também o aparato mesmo de produção mediante o qual os próprios sexos são estabelecidos. (BUTLER, 2012, p.25)

Compreender as questões de gênero engloba compreender também as relações sociais e jurídicas de poder permeadas pela linguagem. Por isso é importante nos atentarmos para que relações de poder os conteúdos consumidos pelas crianças estão enaltecendo, e buscamos fazer isto por meio do teatro/educação digital. 

 

A Doutora Guacira Lopes Louro, professora titular aposentada do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora de gênero, sexualidade e educação, fala sobre a potencialidade do teatro de discutir estereótipos difundidos culturalmente, uma vez que promove situações diversas em que atores devem se colocar em papéis e corpos distintos daqueles em que vivem cotidianamente:

 

É possível afirmar que a ação do fazer teatral é uma atitude de intervenção no cenário da ética, da política e da construção do saber. Quando as pessoas que se reconhecem no terreno de feminilidades e masculinidades de formas diversas das hegemônicas assumem esta condição, elas acabam por interromper a linha de continuidade e de coerência que se supõe natural entre corpo, sexualidade e gênero. (p. 4. 2011)

 

Como o teatro/educação poderá promover estas reflexões no ambiente digital?  

Compreendendo que “dada a natureza da metalinguagem no ciberespaço, as obras de arte propostas pelas novas tecnologias proporcionam uma consumação estética metassensória [...]” (BARBOSA apud. CUNHA. 2014, p. 4), também a educação que promoverá a criticidade acerca das experiências estéticas digitais também deverá se dar no ambiente digital, pela metalinguagem, definida por Manoel Castells como instância em que discurso audiovisual, oral e escrito estão indissociavelmente imbricados em uma nova linguagem.

“Representação gráfica da Cultura Digital e seus componentes”  Fonte: CUNHA, 2008. p. 201.

“Representação gráfica da Cultura Digital e seus componentes”

Fonte: CUNHA, 2008. p. 201.

Desta forma este site se lança a buscar metodologias digitais, que mesclem linguagem escrita e audiovisual em suas propostas e, portanto, metassensórias, para promover reflexões críticas que se encaminham na contramão de condutas hierarquizadas e dicotômicas entre feminino e masculino.

 

Uma das consequências mais significativas da subversão dessa lógica dicotômica, esta que implica uma ideia singular de masculinidade e de feminilidade, encontra-se na possibilidade que se abre para a compreensão e inclusão das múltiplas formas de constituição dos sujeitos, nos variados espaços sociais, em especial na organização e no cotidiano escolar. (LOURO, p. 4. 2011)

 

Faz-se nevrálgico discutirmos desde o princípio da formação do ser humano as identidades hegemônicas que transmitem valores e bens culturais de consumo e determinam metodologias educativas sexistas.

 

Portanto, muito mais do que um sujeito, o que passa a ser questionado é toda uma noção de cultura, ciência, arte, ética, estética, educação, que, associada a esta identidade, vem usufruindo, ao longo dos tempos, de um modo praticamente inabalável, a posição privilegiada em torno da qual tudo mais gravita. (LOURO, p. 43. 2010)

 

Ao questionarmos esta identidade hegemônica, questionamos também a cultura, a ciência, a arte, e principalmente a história, que vem privilegiando em seus registros narrativas sexistas.

Enquanto professores e familiares é importante nos conscientizarmos nas nossas propostas pedagógicas de que as determinações de gênero demarcadas socialmente não são naturais ou inatas, mas construções socioculturais que podem ser remodeladas em prol de um mundo plural, mais flexível e igualitário, composto de múltiplas histórias, e não apenas de uma.

METODOLOGIA

A ausência de ume educação digital crítica na primeira infância pode estar deixando as crianças vulneráveis aos estereótipos sexistas presentes na nossa sociedade, disseminados principalmente nos jogos, filmes, vlogs no youtube, dentre outros conteúdos disponíveis no universo digital. 

 

Tais conteúdos tem corroborado com o fortalecimento de identidades machistas e pré-conceituosas. 

Desenvolvida por Fernanda Pereira da Cunha a abordagem triangular digital, uma vertente da abordagem triangular concebida por Ana Mae Barbosa, vai na contramão disto, promovendo a autonomia dos educandos por meio de estratégias planejadas, clarificando e ressignificando a realidade do educando, para tanto esse site é construído na contramão da acriticidade digital, por meio de atividades digitais, fóruns, e conteúdos divulgados em blog, para que as relações de ensino aprendizado envolvam a criança pequena a partir de 4 anos, e todos aqueles envolvidos em sua formação humana. 

 

Importante enfatizar que não objetivamos que as crianças sejam impedidas de acessar a estes conteúdos, mas que tenham condições educativas de desenvolver a consciência crítica acerca daquilo que consomem, podendo realizar suas próprias escolhas com mais autonômia. 

Como? Por meio de propostas e-arte/educativas disponíveis em vídeo aulas, diálogos com os adultos responsáveis, sites e conteúdos relacionados e principalmente atividades digitais promovidas no site.

Com quê? Com as crianças da educação infantil a partir de 4 anos, famílias, professores, que utilizaram ferramentas disponibilizadas no site, dentre elas os consumos digitais elencados pelas crianças!

Onde fazer? No ambiente digital, por meio deste site.

Quanto? Quantas vezes as crianças tiverem interesse! Ou enquanto avaliarem que ainda necessitam aprender sobre isto.

Quando? A partir do dia 1 de fevereiro de 2019.

REFERÊNCIAS

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BUTLER, Judith. Atos corporais subversivos. In: Problemas de gênero: feminismo e subversãoo da identidade. Trad. Renato Aguiar. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2012. P. 17-60 e 121-215.

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